Ao contrário do que alega e divulgou de forma equivocada e proposital a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) a chapa ‘Federação para todos’ não concorda com a protelação da eleição, prevista para o último sábado - para o próximo dia 10.
Ao se retirar da assembléia geral que foi suspensa pela Justiça, na tarde do último sábado, a chapa de oposição contestou a tentativa da FMF de descumprir a ordem judicial e manter o mesmo rito processual para a próxima semana.

“Eles estão tentando validar atos ilegais e desrespeitar a decisão judicial que suspendeu a eleição por flagrantes irregularidades comprovadas”, justificou o advogado Eduardo Costa e Silva, da chapa ‘Federação para todos’.

Segundo ainda o advogado, para se fazer uma nova eleição é preciso refazer todo o processo, desde convocação de edital.

“Não concordamos com coisa alguma, como tentaram induzir a opinião pública com falsa notícia. O juiz tem que homologar um acordo e esse acordo sequer existe. Para uma nova eleição é preciso cumprir o prazo regimental mínimo de 15 dias. Não tem como fazer uma nova eleição antes do dia 17”, alerta Costa e Silva.

O advogado ainda cita com espanto a destituição da Comissão Eleitora, formada pelos advogados que vieram do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, para comandar a eleição, membros da CBMA.

“A FMF cometeu um erro fatal ao destituir a CBMA”, denuncia.

Costa e Silva exige que os prazos sejam respeitados para que ocorra uma nova eleição, onde todos os clubes possam participar democraticamente.

“Do jeito que querem fazer não vamos participar, não concordamos com nada que falaram por aí”, repetiu o advogado.

A nota oficial divulgada pela FMF, às 18h02, de sábado, nove horas após o prazo para a primeira chamada da eleição, afirma que em “Assembléia Geral Ordinária Eletiva realizada sábado (3), os clubes filiados deliberaram pela continuidade do processo eleitoral no próximo sábado, dia 10 de maio de 2025, nos mesmos horários previstos no edital original”.

A nota afirma ainda que o suposto acordo, teria sido firmado por representantes das duas chapas, o que foi contestado por Costa e Silva.