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Sorriso,09/05/2025

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Zelensky acusa China de ajudar a Rússia e diz que enviado de Trump espalha 'narrativas russas' sobre a guerra

g1.globo.com
Zelensky acusa China de ajudar a Rússia e diz que enviado de Trump espalha 'narrativas russas' sobre a guerra

O presidente da Ucrânia afirmou que tem "provas de que a China oferece artilharia e pólvora" aos russos e afirmou que um memorando de intenções sobre acordo de minerais que vem sendo negociado com o governo dos EUA pode ser assinado ainda nesta quinta (17). O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez acusações contra a China e o enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (17).
O ucraniano, que busca um acordo de cessar-fogo para parar a guerra de seu país contra a Rússia, que já dura três anos, afirmou que tem "provas de que a China oferece artilharia e pólvora" aos russos e que está ajudando na produção de certas armas.
"Acreditamos que representantes chineses estejam envolvidos na produção de algumas armas no território da Rússia", disse ele em uma coletiva de imprensa em Kiev.
Zelensky também criticou o enviado especial de Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, dizendo que ele "está espalhando narrativas russas sobre a guerra".
No entanto, afirmou que um memorando de intenções sobre o acordo de minerais que vem sendo negociado entre seu país e o governo dos Estados Unidos pode ser assinado ainda nesta quinta-feira (17).
China negou acusação anterior
Há uma semana, a China negou que tenha enviado soldados para lutar ao lado das tropas da Rússia na Ucrânia, e disse não ter informações sobre cidadãos de seu país que tenham sido recrutado por Exército de Vladimir Putin.
A acusação foi feita esta semana pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Zelensky afirmou ter detido dois chineses que lutavam ao lado da Rússia em uma frente de batalha no leste da Ucrânia. Depois, disse ter informações de que 155 chineses foram enviados pelo presidente do país asiático, Xi Jinping, para integrar as forças russas.
Questionado sobre a declaração de Zelensky, o Ministério das Relações Exteriores da China pediu às "partes relevantes" que "parem de fazer comentários irresponsáveis".
"Alertamos às partes relevantes que reconheçam o papel da China de maneira correta e clara", disse o porta-voz diplomático Lin Jian em uma entrevista coletiva, sem citar a Ucrânia ou Zelensky diretamente.
A China se apresenta como um ator neutro na guerra de três anos, apesar das críticas ocidentais de que sua proximidade com Moscou proporcionou apoio econômico e diplomático à Rússia.
Zelensky afirmou na quarta-feira que "a participação aberta de cidadãos chineses em operações de combate (...) é um passo deliberado para a expansão da guerra". "Acredito que agora (a Rússia) está envolvendo a China nesta guerra", declarou.
Segundo Lin, a China "sempre exigiu que seus cidadãos (...) evitem envolver-se em conflitos armados de qualquer forma".
"A China não é criadora ou parte da crise ucraniana. Somos defensores incondicionais e promotores ativos de uma resolução pacífica", expressou.
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